sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Brusque das Antigas! Nº 8

Cruzamento da Av. Cônsul Carlos Renaux, Rua Adriano Schaefer e Rua Rui Barbosa.
Fonte: Equipe do jornal Brusque Notícias.
Imagem do centro de Brusque, na altura do cruzamento da Avenida Cônsul Carlos Renaux, Rua Adriano Schaefer e Rua Rui Barbosa. Alguns desses prédios da foto ainda existem e, atualmente, abrigam lojas.

Brusque das Antigas! Nº 7

Vista aérea da Avenida das Comunidades e Parque "do Centenário" (onde hoje é o BIG Supermercado).
Fonte: Equipe do jornal Brusque Notícias.
Notem a Avenida das Comunidades e o lago que fazia parte do Parque "do Centenário". Hoje, depois de aterrado, o parque deu lugar ao prédio do BIG Supermercado.

Brusque das Antigas! Nº 6

Vista frontal da antiga Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.
Fonte: Equipe do jornal Brusque Notícias.
Essa era a nossa antiga Igreja Matriz, substituída mais tarde por uma nova edificação.

Brusque das Antigas! Nº 5

Avenida Lauro Müller.
Fonte: Equipe do Jornal Brusque Notícias
Foto da Avenida Lauro Müller (Rua do Estádio Augusto Bauer). Ao fundo, nota-se a Ponte Irineu Bornhausen (Ponte Estaiada) e a Igreja Luterana. Que ótimo seria se as nossas ruas fossem arborizadas como antigamente, não é?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Brusque das Antigas! Nº 4

Esta foto mostra a Rua Rui Barbosa, no centro de Brusque e a cabeceira da Ponte Irineu Bornhausen (Ponte Estaiada). Ao fundo, pode-se observar a Igreja Luterana.


Vista da Rua Rui Barbosa e da cabeceira da Ponte Irineu Bornhausen (Ponte Estaiada). Ao fundo, Igreja Luterana.
Fonte: Equipe do Jornal "Brusque Notícias".

Brusque das Antigas! Nº 3

Foto da Igreja Evangélica de Confissão Luterana, no centro da cidade. A Igreja fica próxima ao Colégio Cônsul Carlos Renaux e ao Cemitério Evangélico. De acordo com o site da comunidade luterana,  a primeira Ordem da Comunidade Evangélica foi aprovada em 17 de abril de 1863 e a primeira capela foi edificada  em 1869.


Igreja Evangélica de Confissão Luterana, no centro de Brusque.
Fonte: Equipe do Jornal "Brusque Notícias".

Brusque das Antigas! Nº 2

Vista do antigo prédio do Colégio Cônsul Carlos Renaux, no centro da cidade. Ao fundo, a antiga Igreja Matriz São Luiz Gonzaga - onde meu pai e meus tios tomaram a Primeira Comunhão, por sinal!) - demolida em 1954.

Colégio Cônsul Carlos Renaux. Ao fundo, antiga Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.
Fonte: Equipe do jornal "Brusque Notícias".

Brusque das Antigas! Nº 1

A foto abaixo mostra o antigo casarão da família do Cônsul Carlos Renaux, que dá nome a diversas instituições da cidade. Atualmente, no lugar do casarão, existe a Praça Barão de Schneéburg, com a famosa figueira, a Choperia Platz e a Banca Jardim.


Antigo casarão da família do Cônsul Carlos Renaux.
Fonte: Equipe do jornal "Brusque Notícias".

terça-feira, 15 de novembro de 2011

De volta aos flashes!

Pessoal!
As coisas estavam meio paradas por conta de vários compromissos e acontecidos... Afinal, o tempo urge!
A operação História do Rock teve de ser abortada, por falta de tempo para pesquisa e peço mil desculpas por isso. Com certeza, no mês de julho de 2012 essa proposta vai adiante. Let's rock, babies!
A boa notícia é que, em breve,  o "Memória Fotográfica" estará de volta abordando uma paixão dessa que vos escreve: a cidade de Brusque. Serão dezenas de fotos históricas da cidade, com textos meus e do pessoal do Jornal Brusque Notícias.

Até logo, seguidores!
;*

quarta-feira, 13 de julho de 2011

13 de julho - Dia Mundial do Rock


Mas porque 13 de julho? Foi no dia 13 de julho de 1985 que um cara chamado Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que foi sem dúvida o maior show de rock da Terra, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.
Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).

Os shows traziam um elenco de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.
No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando "Amazing Grace", com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho "eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver". Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.

No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando "State of Shock" e "It's Only Rock and Roll", com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals. Foi realmente um momento único na história do ROCK!


Fonte: http://www.portaldorock.com.br/liveaid.htm

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Recordar é viver! - O Mini Museu de Paulo Demarche

Ao chegar à casa, a primeira parada obrigatória é a gruta aos fundos do terreno do Sr. Paulo Demarche. É a fé católica passada de geração para geração exposta de maneira muito singular. "Agora eu botei uma fonte. Tem gente que não gosta, mas deixa (a gruta) aqui, não faz mal pra ninguém.", argumenta.

Gruta expõe a fé católica da família

Depois, ele nos mostra o rancho, suas ferramentas, a bicicleta que foi de seu pai e que ainda usa para trabalhar. Sim, apesar dos 72 anos, Paulo ainda trabalha como jardineiro e faz questão de dizer que ama o que faz, ama estar junto à natureza. Na verdade não é difícil adivinhar. Quem passa pela frente de sua casa fica maravilhado com a beleza do jardim, elaborado unicamente por ele.



Mas é no Mini Museu que é possível viajar no tempo. E o mais incrível é que a cada visita que se faz a esse lugar é possível descobrir objetos diferentes, tamanha é a diversidade de antiguidades presentes no local. Recordar o passado e preservar a memória de outras épocas é outra paixão do aposentado. Ele busca, pesquisa, compra e também recebe alguns objetos como doação.



Confira abaixo algumas imagens das relíquias guardadas com muito zelo e carinho no Mini Museu.

Bicicleta antiga

Rádio antigo
Réplica de tamanco
Balança
Máquina de lavar roupas feita por Guilherme Demarche
"Tipiti"

Caixa de sabão virgem

Dentre os vários objetos, destaque para a máquina de fazer vinho de laranja (mais de 100 anos) e a máquina de fazer manteiga




Máquina de costura (mais de 100 anos)
Coleção de ferros a brasa
Placa e sineta de bicicleta
Placa com o número de casa, semelhante às placas de carroça
Ralador para fazer chucrute
Coleção de ninhos de João-de-barro
Lançadeira de tear
Carrinhos de mão

Tacho de fazer melado, sob "cangas" e arado de boi
Lamparinas
Ralador de aipim (mandioca)

Após explicar tantas coisas, o sr. Paulo ainda nos presenteia com mais uma façanha de sua memória. "Lembra da ponte que caiu em 1980? Pois eu sei quantos carros tinha em cima, o dia, o mês e a hora... Quer anotar?" Opa! É PRA JÁ!

E conforme a memória infalível do sr. Paulo, a Ponte Irineu Bornhausen, hoje substituída pela Ponte Estaiada, caiu numa sexta-feira, dia 08 de agosto de 1980, às 15h40min, durante o mandato do então prefeito Alexandre Merico. Sobre ela estavam 15 veículos, inclusive um camionete da empresa Souza Cruz, e também um ciclista de 15 anos, chamado Amarildo Ribeiro.
E isso ninguém contou pra ele não, ele garante! Haja tecnologia para inventar um computador com uma memória tão espaçosa quanto a do sr. Paulo, hein?




Depois de tantas recordações, mais uma etapa chega ao final! Ao sr. Paulo Demarche um muitíssimo obrigado! Vida longa a ele, sua família e suas memórias!
Recordando e vivendo, seguimos...
Até breve!

Sr. Paulo Demarche atualmente

Para mais imagens do Mini Museu acessem:

https://picasaweb.google.com/103466592358204491796/30052011#

Recordar é viver! - Acervo fotográfico da Família Demarche

"No culto da lembrança dos seres queridos, afastados ou desaparecidos, o valor de culto das imagens encontra seu último refúgio. na expressão fugidia de um rosto humano, nas fotos antigas, pela última vez emana a aura. É isto que lhes empresta aquela melancólica beleza que não pode ser comparada a nada."


Paulo Demarche e a sobrinha Liane Demarche


Essa citação muito se parece com a filosofia de vida do operário aposentado Paulo Demarche, 72 anos, morador do bairro Santa Rita, em Brusque/SC. Ele cultiva, além de belas plantas e um jardim impecável, a memória dos tempos antigos através de fotos e um mini museu.


Visão frontal do jardim


Nascido em 15 de fevereiro de 1939, Paulo possui uma memória que dá inveja a muitos jovens. E não só pelo acervo particular que conserva, mas, principalmente pelos detalhes de histórias vividas que ele conta durante o tempo de conversa.
Mais velho de uma família de seis filhos, o senhor de cabelos brancos relata que seus avós eram imigrantes vindos da Europa. O avô, Eduardo Demarche veio da França, e por isso era mais conhecido como Eduardo "Francês", alcunha que passaria também aos filhos Vitório e Guilherme; já a avó, Carolina Contesini, veio da Itália com apenas 1 ano e 3 meses, e era carinhosamente conhecida como a "Nonna Carola". O casal teve 8 filhos: Ernesto, Guilherme, José, Vitório, "Dida", "Milia", Virgínia e Albertina. A família sempre seguiu o catolicismo, sendo bastante severos na educação dos filhos. Viviam basicamente da agricultura, trocando ou vendendo produtos, além dos trabalhos informais do patriarca.


Eduardo Demarche e Carolina Contesini, avós paternos do Sr. Paulo Demarche


Paulo relembra também com quem cada um dos tios se casou. Dentre todos, destacamos aqui Vitório, seu tio, e Guilherme, seu pai.

Vitório Demarche casou-se com Elisabetha, de origem italiana. Tiveram 8 filhos: Alice, Arnoldo, Érico, Eunóbia, Irma, Isaura, Maria e Selma. Vitório era um homem muito conhecido no bairro Santa Rita por sua habilidade nos negócios e sua criatividade, tanto que deu nome a rua onde ainda moram muitos parentes.



Vitório Demarche no casamento de seu filho Arnoldo com a jovem Vera

Elisabetha e os netos, Márcio e Elisabet



Guilherme Demarche, ferreiro e digamos também, inventor, casou-se em primeiras núpcias com Mathilde Müller, filha de Otto Müller e Guilhermina Becker, de origem alemã. Tiveram 4 filhos, sendo um natimorto que se chamaria Bruno. Depois vieram Paulo, Olga e Eno.
Porém, quando Eno, o caçula, tinha pouco mais de 1 ano de vida, Mathilde faleceu. Paulo conta que o pessoal do bairro referia-se a sua mãe, quando solteira, como "a moça mais bonita da ponte pra baixo", em uma referência a ponte Mario Olinger que divide os bairros Santa Rita e Centro.


Mathilde Müller (centro) e duas amigas

Após o falecimento da mãe a vida foi dura para Paulo e os irmãos que contaram com a ajuda dos tios paternos e maternos, além dos avós. "Nós não tivemos infância, a vida era trabalhar na roça desde pequeno. Naquela época era assim" diz ele.

Guilherme Demarche e sua primeira esposa, Mathilde

Primeira Eucaristia do irmão do sr. Paulo, Eno Demarche

Primeira Eucaristia do sr. Paulo Demarche
Pouco tempo depois do falecimento da primeira esposa, Guilherme casou-se novamente com Maria Rosa Dalmolini, de origem italiana. Com ela teve três filhos: Eduardo (popular Cabano) Valério e Rosália.

Paulo Demarche e Olíbio Barbi Jr. quando criança

No dia de seu casamento com Erica Borba


Casamento de Eno Demarche e Alda da Silva. Da esquerda para a direita: Ariberto Raiser, o filho Roberto, a esposa Rosália Demarch e a filha Graziela; Suzana Demarche, a mãe Erica, a irmã Luciana, o pai Paulo e o irmão Luciano; os noivos; Maria Rosa Demarch e a neta Schirlei (filha do sr. Paulo); Ermínia Benvenutti Demarch e o marido, Valério.

Antiga casa de Guilherme Demarche
Antiga casa de Otto Müller e Guilhermina Becker Müller, onde nasceu Mathilde e seus irmãos. Atualmente é de propriedade de uma tia materna do sr. Paulo, Frieda Müller Cervi.


E quem acha que a história acaba por aqui, está muito enganado...