domingo, 22 de julho de 2012

O maior ícone do rock'n'roll mundial

Elvis Presley foi a descoberta perfeita de Sam Philips, pois o rock precisava de um ídolo maior do que os existentes até então. Bill Halley, Carl Perkins e Buddy Holly, por exemplo, tinham boas músicas e faziam sucesso, mas era preciso alguém que fosse além daquilo, principalmente no visual. Elvis "The Pelvis" veio exatamente para preencher essa lacuna. O apelido deve-se a seu jeito de dançar, sempre mexendo os quadris de maneira sensual, o que causou muita polêmica e até censura.



Elvis dançando, cantando... Para o delírio da plateia feminina!

Colonel Tom Parker era quem dirigia todos os negócios do Rei do Rock. Ainda nos anos 1950, o empresário conseguiu um contrato com Hollywood e Elvis passou a fazer cinema. Apesar de não ser um bom ator e seus filmes nem sempre serem bem recebidos pela crítica, sua presença nas telas ajudava a impulsionar a carreira. O domínio de Parker era tão grande que muitos atribuem a ele uma série de falahas na carreira do cantor, como o fato de ele nun ca ter se apresentado fora dos estados Unidos e no Hawaii.


Elvis e Parker (de chapéu preto) no set de filmagem de "King Creole".


No início de 1958, Elvis serviu o Exército norte-americano e ficou dois anos fora de cena. Apesar da sua ausência dos palcos, a RCA já tinha gravado material suficiente para suprir esse espaço de tempo; e mesmo com o surgimento de novos cantores de sucesso, como Paul Anka e Neil Sedaka, quando Elvis regressou, em 1960, seu sucesso e sua popularidade eram ainda maiores.

Elvis servindo o Exército dos EUA

O Rei do Rock, portanto, não leva esse título à toa. Com canções que atravessam gerações, estilo e carisma inigualáveis, Elvis Presley tornou-se um mito para música mundial e milhões de fãs apaixonados pela sua história.







Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Brasil também teve rock and roll!

As primeiras gravações de rock no Brasil foram feitas por cantores populares, como Nora Ney, heleninha Silveira e Agostinho dos Santos e Cauby Peixoto; que chegou até a gravar nos Estados Unidos usando outros nomes artísticos como Ron Coby e Coby Dijon. Em 1957, ele lançou a música "Rock and Roll em Copacabana".



Cauby Peixoto no início da carreira

O primeiro registro na história do rock and roll brasileiro pode ser a gravação de "Enrolando o rock", de Betinho & Seu Conjunto, tema do filme "Absolutamente Certo", de Anselmo Duarte, lançado em 1957. O cantor era um verdadeiro rocker, pois já tinha as melhores guitarras e era apaixonado pelo rock and roll de Bill Halley.





No ano seguinte apareceram dois futuros ídolos para os jovens da época: Tony e Celly Campelo, que gravaram seu primeiro compacto em 1958. Atraindo a atenção da mídia, logo passaram a comandar um programa na TV Record, chamado primeiramente de "Celly e Tony em Hi-Fi" e, depois de "Crush em Hi-Fi com Celly e Tony Campelo".


Celly e Tony Campelo
Depois do sucesso deles, começaram a aparecer outros artistas brasileiros gravando rock. Destacaram-se, nessa década, Carlos Gonzaga, George Freedman, Demétrius, The Jordans, The Jet Blacks, The Clevers  e Renato e seus Blue Caps.


Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A guitarra e o rock'n'roll

A guitarra elétrica se tornou o símbolo do rock'nroll desde os anos 1950, representada por marcas como Gibson e Fender - cujo modelo "Fender Stratocaster" se tornou um ícone da década.


Buddy Holly e sua Fender Stratocaster Sunburst de dois tons

Em 1958, o guitarrista Link Wray - pioneiro no uso de efeitos, como distorção e feedback - fez sucesso com a instrumental "Rumble". Era um fato inédito, pois foi a primeira música instrumental de guitarra a entrar nas paradas.







Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

O Drive-in e o McDonald's

Duas manias nasceram na década de 1950: o cinema drive-in, que já existia desde 1933, mas se consolidou na metade dos anos 1950. Era uma maneira cômoda de uma família assistir a um filme e, ao mesmo tempo, fazer seu pedido de lanche no carro. Porém, com o crescimento da popularidade das TVs nos lares estadunidenses, passou a ser também um costume dos jovens, que aproveitavam para namorar com mais intimidade.


Drive-in em Long Island

Muitos filmes tinham sessões especiais de estreias nos drive-ins. Um dos que teve grande repercussão foi "E Deus criou a mulher", com Brigitte Bardot. Os carros com a placa das medidas em polegadas de busto, cintura e quadril da diva (36-20-36) tinham entrada grátis.




A febre do hambúrguer da rede McDonald's também aconteceu nesses anos, quando o público recebia os pedidos confortavelmente no carro. A era dos descartáveis começava, eliminando o trabalho de lavar a louça.

Ray Kroc, sócio e depois o grande dono do império McDonald's



Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

O Revival do Folk

Enquanto os ingleses bebiam na fonte dos americanos para criar o skiffle, em Nova York, no Greenwich Village, acontecia um revival do folk.
Um dos nomes mais renomados desse gênero, Woody Guthrie - que compôs clássicos como "This land is your land" - escolheu o Village como sua residência desde 1941, onde formou vários grupos. A cena dos bares começava a ficar famosa em ruas como a Bleecker Street.

Woody Guthrie
Grupos como The Tarriers e o Kingston Trio começaram a despontar nas paradas de sucesso no fim dos anos 1950. Todos tinham um posicionamento político muito forte em suas letras e defendiam os direitos civis. Entre os novos nomes desse circuito folk estavam Tom Paxton, Joan Baez e um rapaz vindo de Minnesota chamado Bob Dylan.


Joan Baez e Bob Dylan




Bob Dylan tocando no Greenwich Village
 
Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O rock and roll na Europa

Com o sucesso do filme Sementes da Violência, em 1956, sua música tema "Rock Around the Clock" enlouquecendo as plateias e causando até quebra-quebra por onde passava, o rock começou a criar seus ídolos também na Inglaterra, que, até então, estava numa onda de jazz, blues e big bands. O primeiro grupo britânico a gravar o gênero foi Tony Crombie and His Rockets, bem no estillo de Bill Haley.

Tony Crombie and His Rockets

Mas os ingleses queriam ter o seu Elvis... Surgiu então um ex-marinheiro chamado Tommy Steele, que costumava viajar para os Estados Unidos e via as apresentações do Rei para aprender seu estilo. Após deixar, a Marinha, ele começou a se apresentar nos cafés ingleses e foi contratado pela Decca.



Tommy Steele

Outros tentaram seguir os passos do Rei, e entre os mais bem sucedidos estão Billy Fury e Cliff Richard.


Cliff Richard

Billy Fury



Um estilo que apareceu na Inglaterra paralelamente ao rock and roll foi o skiffle, divulgado pelo cantor e guitarrista Lonnie Donnegan. Ele teve sucesso com a música "Rock Island Line", originalmente gravada por Leadbelly. Um característica do skiffle foi o surgimento de uma série de bandas de jovens ingleses que usavam instrumentos tradicionais da época, como a tábua de esfregar roupa, para fazer a percussão característica. Improvisavam um baixo com caixas de chá e completavam a formação com dois guitarristas.




Por sua vez, a França também teve o seu ídolo do rock and roll nos anos 1950, o cantor Johnny Hallyday.

Johnny Hallyday

Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Bebop, a Geração Beat e o Rhythm and Blues

O bebop que apareceu com o fim das big bands, foi outra raiz do rock and roll. Era um tipo de jazz misturado ao blues feito pelos jovens negros, mas não era dançante como o som das swing bands. Nomes como o do saxofonista Charlie Parker e do trompetista Dizzy Gillespie destacaram-se nessa onda.





Já a chamada beat generation foi uma grande influência literária nos anos 1950.
William Burroughs, em 1953, publicou Junkie, certamente o mais chocante dos livros beats. Em 1955, Allen Ginsberg, em São Francisco, criou um grande impacto ao apresentar o poema "Howl" (Uivo). Um ano depois publicou Uivo e Outros Poemas, que, ao lado do clássico On the road, escrito por Jack Kerouac em 1957, tonaram-se livros cultuados da literatura beat.
Totalmente diferentes da geração adolescente do rock and roll, os beats ouviam jazz e bebop, e eram adeptos de novas experiências espirituais, como o zen-budismo e outras religiões orientais.

William Burroughs e Jack Kerouac
O R&B já tinha sua fama e seus fãs antes da geração rock'n'roll, porém muitos dos principais cantores de Rhythm and Blues destacaram-se também cantando rock nas rádios e lançando vários discos de sucesso.
Entre eles, pode-se citar Fats Domino. Vindo de Nova Orleans, ele foi o primeiro cantor negro de R&B a furar o cerco das paradas de rock com "Ain't that a Shame" em 1955.
Um mês depois foi a vez de Chuck Berry com "Maybellene" e a gravação de outros clássicos que fizeram de Chuck uma das personalidades mais influentes do rock.
No final de 1955, Little Richard surgiu no cenário musical com "Tutti Frutti" e emplacou várias outr as faixas de um R&B mais selvagem do que a linha melódica de Domino. Mas, a partir daí, esse R&B já era conhecido entre os jovens como rock and roll, e Little Richard foi considerado aquele que representou a conexão entre os dois gêneros.
Além disso, Richard e Domino venderam muitos discos e apareceram em muitos filmes, fazendo com que o Rhythm and Blues deixasse de ser uma música de gueto e se tornasse parte essencial do fenômeno rock and roll. Jovens brancos e negros consumiam suas músicas, o que serviu até mesmo como um manifesto revolucionário contra o racismo.






Fonte: Almanaque do Rock, 2008.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

O rock and roll no cinema

O filme responsável pela estética padrão do rock foi, sem dúvida, O Selvagem (The Wild One), de 1953. Estrelado por Marlon Brando e dirigido por László Benedek, o longa ditou moda com suas jaquetas de couro, o blue jeans e os topetes.



Dois anos depois, James Dean virou ícone daquela geração com Juventude Transviada (Rebel Without a Cause), dirigido por Nicholas Ray. O roteiro se baseou nas disputas de gangues de jovens e nos duelos de carros, e levava para as telas a rebeldia dos jovens e a moda da época, como as garotas usando vestidos rodados, o cabelo amarrado num rabo-de-cavalo e meias soquete.




Ainda em 1955, outro filme consolidava a geração rock and roll: Sementes da Violência (Blackboard Jungle), dirigido por Richard Brooks e estrelado pro Glenn Ford. A trilha sonora trazia "Rock Around the Clock", de Bill Haley & His Comets, e dizem que ela encadeou uma revolução musical que abriu as portas para talentos como Elvis Presley.




Fonte: Almanaque do Rock, 2008.

O Doo-Wop e o compacto de vinil

Um estilo importante dentro do rock and roll dos anos 1950 foi o doo-wop, uma espécie de exercício vocal feito por grupos de jovens negros e brancos, pobres e, às vezes, ítalo-americanos, que começaram a carreira cantando sem nenhum acompanhamento de instrumentos, naquilo que chamamos de a capella. Nessa década apareceram diversos grupos desse estilo, e alguns conseguiram certo sucesso, como The Crows, The Penguins, The Ravens, The Orioles, The Platters, The Clovers, The Spaniels, Frankie Lymon and The Teenagers, Dion, The Flamingos, The Marcels, The Diamonds e The Regents.

The Drifters
Frankie Lymon and The Teenagers






Um produto de consumo importante da década foi o compacto de vinil de sete polegadas, o single, conhecido no Brasil como "compacto simples". Todos os grandes nomes começavam gravando suas músicas nesse formato.
Na época, as rádios só tocavam compactos. Existia apenas uma parada de sucessos que eles chamavam de singles chart (algo como "parada de compactos").


O single, à direita, é o ancestral do LP e do CD

Discos de vinil de 12" (LP), de 10" (EP)  e de 7" (single)
Diferenças entre os principais tipos de discos

Fonte: Almanaque do Rock, 2008
Wikipedia (imagens).

terça-feira, 10 de julho de 2012

As raízes desse tal de rock and roll

No início dos anos 1950, a América se recuperava da ressaca  do período pós-guerra. O cenário parecia promissor: o poder aquisitivo dos norte-americanos melhorava a cada dia e despontava a chamada geração do consumo, para quem tudo era novidade e inspirava prazer. Seus pais ouviam canções românticas de Dean Martin e orquestras como a de Glenn Miller, mas, definitivamente, não era isso que os jovens queriam ouvir. Dessa insatisfação surgiu o ritmo batizado de rock and roll, que expressava a excitação dessa nova geração.

Chuck Berry


Na sua forma mais pura, o rock é composto de três a quatro acordes, uma batida forte e contínua e uma melodia pegajosa. As raízes do rock and roll provêm de fontes variadas: o blues tradicional, o R&B, e a música country. Adicione também o gospel, o pop tradicional, o jazz, o boogie-woogie e o folk. E misture uma estrutura ao estilo blues, que torna a canção rápida, dançante e atraente.


Bill Haley

Fonte: Almanaque do Rock, 2008, de Kid Vinil.


E agora, algumas musiquinhas pra agitar!







Para saber mais:

Almanaque da Folha - Anos 50


segunda-feira, 9 de julho de 2012

O ritmo que revolucionou a música

A partir de hoje e até o final de julho, o Blog Memória Fotográfica vai prestar uma homenagem ao bom e velho rock'n'roll. O dia desse ritmo contagiante e revolucionário está chegando e pra começar tem um texto maravilhoso do Kid Vinil; texto esse que é a introdução do Almanaque do Rock, lançado em 2008.


"São mais de 50 anos de história para esse jovem que atende pelo nome de 'rock'n'roll'.
Esse ritmo contagiante que traduz excitação e frenesi nunca envelhece; pelo contrário, se renova a cada geração. Se na década de 50, quando ele foi inventado por Chuck Berry e Elvis Presley, significava uma fusão da country music e do rhythm'n'blues, hoje essa definição pode ser muito mais ampla.
Com o passar dos tempos, o rock agregou elementos do jazz, da música clássica, do folk e da world music, entre outros.
Hoje o rock deita e rola na era digital, usando os famosos samplers, instrumentação eletrônica e muitos computadores.
Mas uma coisa é importante ressaltar: o rock and roll nunca perdeu a sua rebeldia, o seu jeito de 'entrar com o pé na porta'. Isso se resume em uma palavra: 'atitude'. Essa é a senha de comando para milhões de jovens do mundo inteiro a cada geração. Comportamento e Moda sempre andaram de mãos dadas com o rock and roll. Cada geração dita sua moda e seu estilo de vida, criando uma conexão entre passado, presente e futuro, e é assim também na música e em outras formas de expressão.
(...)
No entanto, essa história não termina por aí. Esses jovens inquietos inventaram e reinventaram um  ritmo que por muitos é considerado limitado - imaginem se não fosse!
(...)
A produção musical dos jovens eclode pelo mundo todo em busca de referências e ultrapassa o que poderia ser um fator limitante neste diálogo de gerações, o tempo. O rock and roll é atemporal..."

domingo, 8 de julho de 2012

Brusque das Antigas! Nº 20

A série de fotografias "Brusque das Antigas!" encerra hoje, minha gente!
Foi um prazer garimpar, pesquisar, trocar ideias e informações durante esse tempo. Recebi inúmeras fotos de colaboradores, selecionei mais algumas em redes sociais, livros, etc... E o resultado foi lindo! Muita gente se interessando pelo tema, me parabenizando e valorizando a nossa história...
Não vou conseguir colocar todas as fotos em postagens individuais porque tenho outra ideia para o mês de julho. Mas, fiz um álbum no Picasa para quem quiser ver e relembrar os bons e velhos tempos da nossa cidade linda e amada!

O link é esse:

Deliciem-se!

Obrigada a todos!

E amanhã é dia de rock, bebê!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Brusque das Antigas! Nº 19


Enchente de 1984, ponte Irineu Bornhausen.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.
A década de 1980 marcou o estado de Santa Catarina, principalmente o Vale do Itajaí. Muitas  enchentes devastaram as cidades cortadas pelos rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim. Em 1984, a cidade de Brusque teve aproximadamente 20 mil pessoas desabrigadas e um rastro de lama e destruição deixado pela força das águas do rio Itajaí-Mirim.

Centro de Brusque tomado pelas águas na altura da Praça Barão de Schnéeburg.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.







domingo, 17 de junho de 2012

Brusque das Antigas! Nº 18

Construção do Clube de Caça e Tiro "Araújo Brusque".
Fonte: arquivo de Jaqueline Kühn.

O Clube de Caça e Tiro (ou Schützenverein) "Araújo Brusque" foi inaugurado em 14 de julho de 1866, sendo o primeiro Clube de Caça e Tiro do estado de Santa Catarina. O salão do clube foi palco de muitas apresentações e festejos, inclusive da primeira edição da Fenarreco.


Fachada do Clube de Caça e Tiro "Araújo Brusque".
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.
 Para saber mais: Blog dos Atiradores do Clube

O melhor do bairro

Prefeitura Municipal de Brusque

Brusque das Antigas! Nº 17

Ilustres jogadores de "bocha" da cancha "Canto do Rio", no bairro Santa Rita.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.
"A origem da bocha (conforme alguns historiadores) remonta a um jogo praticado no Antigo Egito e na Grécia Antiga, em que se usavam objetos de formatos esféricos. Os latinos o propagaram profundamente durante a Idade Média, sendo o mesmo tão popular que era praticado nas praças públicas e nas ruas, a tal ponto que Carlos IV em 1319, e também Carlos V e mais tarde o Patriarca de Veneza, em 1576, foram obrigados a proibir a sua prática.
Esta prática foi trazida para a América pelos imigrantes italianos, primeiro para a Argentina e mais tarde para outros países. Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que receberam grandes concentrações de imigrantes vindos da Itália, foram responsáveis pelo início do esporte no Brasil, que posteriormente se espalhou por Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais."

Na foto, estão alguns célebres jogadores de bocha do bairro Santa Rita, em 1943. De pé, da esquerda para a direita: Fói Tavares, Paulo Nicolau Peixer, Agostinho Peixer, Tiago de Souza, Marcelino Gamba, Arnoldo Rau e Irineu Walendowsky. Agachados, da esquerda para a direita: Oscar Müller, Roland Hassmann (popular Loli) e Harry Müller.


Para saber mais sobre a "bocha": http://pt.wikipedia.org/wiki/Bocha


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Brusque das Antigas! Nº 16


A economia brusquense está intimamente ligada a história da Buettner S/A. Fundada em 1898 por Edgar Von Buettner e Albertina Burow Von Buettner, a Indústria Eduard Von Buettner e Cia foi, junto as Indústrias Renaux e as Indústrias Schlösser, uma pioneira econômica do município.
Localizadas primeiramente no centro de Brusque, a administração geral e a fiação foram transferidas para o complexo da Rua João Bauer em 1956, aumentando a produção e dando espaço, gradativamente, para fiação, tecelagem, estamparia e tinturaria, além das crescentes exportações.
Com o término da construção do Parque Industrial em 1996, as Indústrias Buettner S/A passam a funcionar definitivamente no bairro Batêas.

Vista da antiga fábrica da Buettner S/A, situada na Rua João Bauer.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.





Mais informações: http://www.buettner.com.br/hp/index.php

Nota da autora:
Tratar da Buettner me levou às lagrimas. Várias vezes precisei parar e suspirar. Meu saudoso pai trabalhou a vida inteira aí, como muitos pais de família, e tinha a empresa como uma segunda casa. Lembro com clareza das tantas histórias que ele me contava e como sempre falou bem desse lugar. Nunca trabalhei na empresa mas, assim como muitos, me sinto parte dela e orgulhosa por isso.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Brusque das Antigas! Nº 15

As fotografias são como recortes da memória. Ao olhá-las, além de lembrar, é possível reviver certos momentos, acompanhados de histórias, lágrimas, sentimentos.
Fotografias são como documentos comprovando a existência de lugares, pessoas, movimentos, atitudes... Tudo aquilo que não foi observado e vivido pelas vistas e vidas contemporâneas. Estão aqui, nos álbuns de família, nos museus, nos livros; provando a evolução, aquecendo recordações, fazendo brotar a lágrima da saudade, protestando... Fotografias são tentativas de eternizar a vida nas lembranças.


Residência do Cônsul Carlos Renaux, situada onde hoje é a praça Barão de Schneéburg.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.

Prédio da antiga rodoviária de Brusque destruído após a enchente de 1984.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Brusque das Antigas! Nº 14

A Igreja Matriz São Luiz Gonzaga foi construída, primeiramente, em estilo gótico, entre os anos de 1874 e 1877. 
Em 1954, a antiga edificação foi demolida para dar lugar a uma nova construção que teve sua pedra fundamental lançada em 04 de abril de 1955 e foi inaugurada em 1962.


Construção da nova Igreja Matriz São Luís Gonzaga.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.

Mais informações: Paróquia São Luís Gonzaga - Brusque/SC

Brusque das Antigas! Nº 13

Vale de Azambuja
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.
A foto retrata três das quatros edificações mais importantes do Vale de Azambuja:
- o Seminário "Nossa Senhora de Lourdes" (Seminário Menor Metropolitano da Arquidiocese de Florianópolis), fundado em 21 de abril de 1927;
- o Museu Arquidiocesano "Dom Joaquim", aberto ao público em 13 de agosto de 1960;
- e o Santuário de Nossa Senhora de Azambuja, elevado à dignidade de Santuário Episcopal em 01 de setembro de 1905.

Mais informações: http://www.azambuja.org.br/index.php

Brusque das Antigas! Nº 12

Vista geral da Avenida Cônsul Carlos Renaux.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.

Brusque das Antigas! Nº 11

Prédio da antiga Maternidade que, atualmente, abriga a Fundação Cultural.
Fonte: arquivo de Fábio Roberto de Souza.
A Associação Hospitalar e Maternidade Cônsul Carlos Renaux foi fundada em 20 de março de 1938, em um terreno da Comunidade Evangélica Luterana doado pelo Cônsul à Associação das Damas de Caridade. Além de atender gestantes, o local também foi utilizado para realização de encontros de grupos de jovens, jardim de infância e alugado para o antigo INAMPS, que prestava ali assistência médica aos seus beneficiários.
Com o aumento da população brusquense, um novo prédio foi construído nas proximidades e inaugurado em 07 de julho de 1963.
Atualmente, a antiga Maternidade abriga a Fundação Cultural de Brusque e a Biblioteca Pública Municipal "Ary Cabral".


terça-feira, 13 de março de 2012

Brusque das Antigas! Nº 10

Antiga sede da Sociedade Esportiva Bandeirantes
Fonte: Equipe do Jornal Brusque Notícias.

Brusque das Antigas! Nº 9

Primeira Fenarreco (Festa Nacional do Marreco) realizada no local onde hoje é o Pavilhão "Maria Celina Vidotto Imhof" e a Arena Multiuso "Antônio 'Neco' Heil". Anteriormente, foram realizadas algumas edições da festa no Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque.

Primeira Fenarreco realizada no local onde hoje encontram-se o Pavilhão e a Arena Multiuso, em 1986. 
Fonte: Equipe do Jornal Brusque Notícias.